segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

E foi só falar no assunto...

Recebi há dois dias um e-mail de notícias da TV a cabo: o sinal da Globo Internacional está aberto até o fim do carnaval.



Após uma propaganda de Angola, agora está passando um programa bacana sobre samba paulista. Isso passa na TV aberta também?

Uma observação: aqui pega canais de todo lado - China, Vietnã, Armênia, Portugal, Geórgia, Jordânia, Iêmen - a maior parte gratuita. Há sim canais pagos, mas a assinatura da Globo destoa, deve ser a mais cara, equivalente a 2/3 da própria assinatura do pacote todo que inclui TV a cabo (com uma montanha de canais de TV do mundo inteiro), internet rápida (chega a quase 10 Mbit/s, é isso?) e telefone fixo que inclui ligações gratuitas para telefones fixos em 97 países, incluso o Brasil. Por que? Deve ter uma explicação.

Lendo jornais do Brasil, encontro uma declaração em outro contexto, ligada ao carnaval, mas que parece dar uma pista:



Para falar da França seria necessário muito dinheiro porque é um Carnaval caro que pede requinte e luxo (...)"


Sigo então essa pista estreita, quase fechada por esse mundo de informações, e chego a esta estranha interpretação: se a recíproca é verdadeira, então para falar do Brasil na França é preciso muito dinheiro, pois é algo que pede requinte e luxo. No mais, se um brasileiro está na França, é porque está defecando dinheiro e pode pagar. E ele está tão desesperado para saber quem matou Odete Roithman que ele vai pagar. Não é?

Bom, paro por aqui. Só queria entender. De repente não é nada disso: é o tal custo Brasil, ou os juros altos. Ou crise.

Em todo caso, foi um prazer ver essa reportagem sobre o sambinha paulista.

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